Olá meninas!!!
Hoje é dia de papando cazamigas!!!
Esta semana esta bem corrido por aqui, colocando tudo em ordem, indo as reuniões, pois semana que vem a empresa só trabalha com uma parte dos quadros de funcionários e vai assim até dia 05 de janeiro e eu tento deixa tudo o mais organizado possível para não me estressar na próxima semana, para o meu bem e bem da empresa, para que caminhe tudo como planejado e entremos 2015 com o pé direito. Mas vamos a BC!
Indicada tema Juliana do blog Devaneios de Uma Tentante ele indica que opinemos a respeito da seguinte questão:
"Você acha que existem brincadeiras e brinquedos que são de exclusividade de menino ou menina (exemplo bonecas só para meninas e carrinho só para meninos)??? Sobre cores, meninos podem usar rosa e meninas usar azul"?
Quanto a cores a mim não existe cores masculinas ou femininas, desde que combine com a criança, com o tom de pele, que pais e filhos se sintam a vontade, ótimo!!! Eu mesclo e conto com o bom senso.
Eu sempre detestei roupas curtas, saias, coisas muito femininas, gostava mesmo era de usar as roupas do meu irmão, minha mãe nunca comprou roupas masculinas a mim, mas não me proibia de usar as roupas de meu irmão, na infância gostava da bermuda dele do Hulk que batia no joelho, no inicio da adolescência as calças big ou poperô que eu combinava com baby look, tops, usava até os bonés dele e as camisetas do São Paulo Futebol Club que ficavam enormes em mim, não que eu não fosse vaidosa, mas esta era a minha vaidade, desde muito cedo amava fazer minhas unhas e cuidar do meu cabelo coisas bem femininas, mas me sentia bem com roupas masculinas. Eu descobri a feminidade em mim sozinha, não precisou de minha mãe impor ou induzir que uma hora eu teria de ser mulher, no tempo certo a vaidade feminina se aflorou, quando tinha que aflorar, pois eu fui criança por um longo tempo. E falando serio só me dou conta que eu era diferente agora que transcrevo estas palavras.
Quanto as brincadeiras acho que também não existe distinção, eu fui uma garota moleca que brinquei a infância todas no meio dos meninos, adorava jogar futebol e jogava mais que os garotos, adorava brincar de espadas, até gostava de carrinhos ou bonecos, mas minha brincadeira preferida mesmo era escolinha e futebol, detesta bonecas, mas eu queria jogar pião, bolinha de gude, soltar pipa e vibrar com a vitoria do meu time do coração como os garotos faziam. Minha mãe nunca me deu um brinquedo que era voltado ao universo masculino, mas eu acabava brincando com os do meu irmão. Eu fui um moleque e gostava, me sentia bem, eu era despojada, nada meiga, nada delicada, eu era uma criança.
E se meu filho(a) for assim como eu fui, vou encarrar de maneira natural, agiria como minha mãe, não daria roupas e brinquedos do sexo oposto, mas que ele(a) arrumasse os meios dele(a), como eu arrumei através de meu irmão e dos vizinhos, da molecagem da rua, não iria induzir ou impor seja o que define a sua genitália, seja criança, uma hora você despertará para sexologia.
Eu ouvi muita coisa do tipo vai ser sapatão, de dia é Maria de noite é João, se me incomodou? Não! Amei ser a criança que fui e o melhor disso a minha mãe me deixou livre, livre para eu brincar, para eu ser feliz, para eu me sentir a vontade e me satisfazer como eu queria e como criança. Ela nunca jamais me cobrou mudança, eu despertei sozinha, SOZINHA!!!
Ela fez a parte dela, me educou, cedeu a mim o que uma garota tinha de ter do universo feminino, não me proibiu, a proibição me deixaria curiosa para saber o que há de diferente no universo masculino que a mim é proibido, ela sabia que de uma forma (através do meu irmão) eu estava saciando as curiosidades e no momento certo eu iria florescer e nunca pensou minha filha é sapatão!? Ela só pensava, minha filha é mais recatada, menos exibicionista rsrs**, hoje ela deve pensar minha filha é uma perua rsrs**!!!
Isto me deu uma ideia, vou perguntar a ela o que ela pensava? Porque ela reagiu de maneira tão natural já que eu era tão diferente da minha irmã, que era um poço de feminismo.
Algo posso dizer, ela crê que eu demorei muito mais para amadurecer, a sexualidade demorou mais para florescer e isto ajudou muito na minha educação, criação, responsabilidade e independência e ela crê que isto é devido a eu ter sido um verdadeiro molequinho.
Eu concordo com cada posição, não critico jamais, não induziria a nada, respeitaria a lei da genitália rsrs** daria coisas (cores, brinquedos, brincadeiras, objetos) do universo de meu(minha) filho(a), mas sei que ele(a) arrumaria um jeito de saciar a curiosidade e eu não criticaria ou imporia ao contrario, eu apoiaria respeitando os limites do meu coração de mãe, daria os limites como minha mãe deu e esperaria o despertar dele(a), eu mostrarei os caminhos a decisão é dele(a), o filho(a) é meu(minha), mas o ser humano que formo será do mundo e respeitar é desde o berço, faz parte do educar.
Quando vejo reportagem de crianças heterogêneos, não era o meu caso e não é o caso de todas as crianças que se identificam com algumas coisas do sexo oposto (os heterogêneos não se enxergam dentro daquelas formas, naquele corpo), quando vejo que é uma vontade daquela criança viver no universo oposto e vejo que hoje os pais aceitam, apoiam e induzem, acho que é decisão de cada família, mas EU, no meu ponto de vista concordar, entender, até aceito, mas há um limite, você simplesmente alterar, o quarto, o guarda roupa, os brinquedos é exagero, pois se somos tão evoluídos ao ponto de acharmos que não existe mais distinção de sexo em cores, brinquedos, etc, porque mudar de maneira tão intensa a ponto de garotos usar vestidos, garotas usar o banheiro masculino e trocar até de nome, acho que tem limite, mostre os dois universos, evite então os exageros de importo coisas do sexo que a criança possui, eduque no neuro, no unissex, deixe que a escolha seja quando ele(a) tiver condições de entender o universo sexológico.
Bom meninas, espero que me entendam, ficou um texto enorme, mas isto é apenas minha opinião. Não sei se me entenderam ou se ficou confuso, acho que tem os limites de pais e filhos que devem ser respeitados, talvez seja isto. Beijos em todas!!!
Muito importante respeitar os limites.
ResponderExcluirEntendi tudo que escreveu...Sua história é bem interessante, principalmente porque não houve imposições.
Beijos
http://projetonossobebe.blogspot.com.br/
Realmente minha mãe nunca me criticou, apenas observou e esperou o tempo, colocando os limites e respeitando meu espaço. Beijos!!!
ExcluirEu também sempre fui mais moleque que menina na minha infância e meus pais nunca se incomodaram com isso. Cresci e minha feminilidade aflorou e por isso mesmo tenho uma visão muito parecida com a sua!!! Bjos!!!!
ResponderExcluirQue legal encontrar uma pecinha como eu kkkkkk... Que bom que partilhamos da mesma opinião!
ExcluirNunca fui chegada a babadinhos mas tb não era dada as coisas masculinas, tinha pouca vaidade, e sou asim até hoje, vaidade no limite, prefiro o conforto do básico sabe??
ResponderExcluirConcordo quando diz que devemos dar o limite e ao mesmo tempo respeitar.
Beijos Férteis!
Oi Ni!
ResponderExcluirMuito legal a sua história.
Eu fui bem o contrário... Sempre fui muito menininha, muito mesmo! rsrs
Beijos